quinta-feira, 21 de julho de 2016

Benefício

Nos intervalos da modernidade
A rede é um ócio necessário
Perigoso e inútil
Como quando concordamos
Com essa obviedade.

Frida frígida?
Jamais!

Pude compreender
A essência da imaginação
Coloquial e revolucionária
Como meu coração que parou
Para depois acordar.

NOSSO ENCONTRO

Jair Martins


Tudo estava preparado.

Nas campinas, a relva deixava no manuscrito do verde

a serenidade de um aconchego.

No vento, mensageiro do perfume doce do terno dia,

o futuro do envolvimento das nossas vidas.

E o relógio do tempo obediente as badaladas do destino

já marcara o nosso encontro nas encruzilhadas da vida,

tendo como bússola o coração.

Era chegada a hora ideal das nossas vidas cruzarem-se.

No ponteiro maior que corre os minutos e os segundos,

contava a nossa emoção.

No ponteiro menor, superior e impoluto do inteiro,

estava prescrito o certo da nossa paixão.

Qual som de sinos a tinir,
nosso encontro aconteceu

soando um despertar de aurora

cintilante amor que renasce

como antídoto ao abrolhos cortizantes

rebentados no coração abandonado.

E neste ajuntamento

que o tempo prescreveu à hora marcada,

nos encontramos.

Agora, corre a carretilha do relógio tempo,

dando todo o tempo, ao tempo do nosso amor.

Antes de haver mundo, nasci para ti.....

EU apenas, tornei a achar-te.

No Brasil

  A palavra que nos deram foi silenciosa O vento soprou na saia do pensamento A lua da noite e do dia surgiu e encantou A engrenagem...