quinta-feira, 7 de março de 2024

Seu último poema



Seria tolo,

Se não fosse ridículo.

 

Seria bobo,

Se não presumível.

 

Que o problema antigo

Te afeta no novo...

 

Que não podemos

Fazer tudo novamente.

 

Que não pode ser pior

Que paranoia de maior

Como criança no berço.

 

Tudo o que é oferecido,

Ou “tá” pobre ou ardido

Não se sinta ofendido.

 

Não acredite em inocentes

Seu egoísmo é mais fodido

O seu paraíso é perdido

Seus atos são negligentes...

 

Mas é ela quem detém

O cajado da razão e do bem

Só que ninguém me está além.

 

Bailam flores no vento alado;

Mas que depende da mamãe

Mesmo que ela não esteja aqui.

 

Vai com um homem fortaleza

Que nunca te esqueça feliz

Como eu, seu último poema.

 

 

(Cristiano Jerônimo – 07.03.2024)

Algum paradoxo

Só sonha quem tem fé Só chega quando anda Olhar só da varanda Não gasta a sola do pé Ser sempre muito forte Não contar com a sor...