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| Intérpretre da Imperatriz Maria Lelpoldina, esposa de D. Pedro I, pricipe regente |
Eu sempre insisto em beijá-la gelada
No passo
calçado e de cor laranjada
Como um banco
estivesse corroendo
Poucas
pessoas podem ser limonada.
Ser
refrigerante. Gelar no peito e tal
Preciso mesmo
é comemorar o mais
Amenizar o
menos, o controle social
Um estado
de alerta e uma tal de paz.
Canhões
varando o dia sem progresso
Madrugadas
revividas em complexos
Vítimas da
falta ou do excesso do mal
Mortes
comemoradas como o sucesso.
Eu sempre
insistia em sentar na água
Molhar o meu
cabelo e depois dormir
A rede
batizada com o cheiro do vento
Do mar oceânico
a jangada já ia partir.
A crença
de Thomas More em Utopia
“Dos magistrados,
da arte e de ofícios”
Quase
nunca sonhamos com os ideais
Cada vez
menos nos mobilizamos a “fins”.
Não sou
chegado aos expertos; só longe
Em pegar o
teu sexo que lambe e lambe
Hora em
que qualquer sino possa tocar
Se um dia
acontecer de beijá-la em paz.
