domingo, 2 de novembro de 2025

Beijá-la em paz

Intérpretre da Imperatriz Maria Lelpoldina, esposa de D. Pedro I, pricipe regente

Eu sempre insisto em beijá-la gelada

No passo calçado e de cor laranjada

Como um banco estivesse corroendo

Poucas pessoas podem ser limonada.

 

Ser refrigerante. Gelar no peito e tal

Preciso mesmo é comemorar o mais

Amenizar o menos, o controle social

Um estado de alerta e uma tal de paz.

 

Canhões varando o dia sem progresso

Madrugadas revividas em complexos

Vítimas da falta ou do excesso do mal

Mortes comemoradas como o sucesso.

 

Eu sempre insistia em sentar na água

Molhar o meu cabelo e depois dormir

A rede batizada com o cheiro do vento

Do mar oceânico a jangada já ia partir.

 

A crença de Thomas More em Utopia

“Dos magistrados, da arte e de ofícios”

Quase nunca sonhamos com os ideais

Cada vez menos nos mobilizamos a “fins”.

 

Não sou chegado aos expertos; só longe

Em pegar o teu sexo que lambe e lambe

Hora em que qualquer sino possa tocar

Se um dia acontecer de beijá-la em paz.

 

 (Cristiano Jerônimo – 02.11.2025 – Recife, PE)

Beijá-la em paz

Intérpretre da Imperatriz Maria Lelpoldina, esposa de D. Pedro I, pricipe regente Eu sempre insisto em beijá-la gelada No passo calçado e ...