Nas eras da ambição
Muitas glórias mortas
Uma espécie de poder
Que nunca continuou
E as glórias perdidas.
Mortes pelo simples poder
Conferidas aos depostos
Numa iniquidade absurda
Cai o rei e o poder muda
A escravidão se moderniza
E as águas fluidas seguem.
Não pare na frente da morte
Muito menos diante da vida
Nunca acredite em ter sorte
O suor de uma vida comprida
É quem faz o sucesso da ida
Que não tenha volta sempre
Muito menos a nau partida.
Atravessar os mares não cansa
O que esmorece é a hipocrisia
Ao mesmo tempo o combate
Todas as corrosões da maresia
Navegar a esmo e encontrar
Um estúpido pirata nos mares.
Não há mais tempo para perder
A sociedade avança sem querer
O planeta recebe uma luz intensa
E, mesmo sem querer, vai crescer
Até os que perpetram na iniquidade
Livre arbítrio cerebral para optar
E a cabeça fria para melhor pensar.
(Cristiano Jerônimo – 04022021)