quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021

Travessias

 

Nas eras da ambição

Muitas glórias mortas

Uma espécie de poder

Que nunca continuou

E as glórias perdidas.

 

Mortes pelo simples poder

Conferidas aos depostos

Numa iniquidade absurda

Cai o rei e o poder muda

A escravidão se moderniza

E as águas fluidas seguem.

 

Não pare na frente da morte

Muito menos diante da vida

Nunca acredite em ter sorte

O suor de uma vida comprida

É quem faz o sucesso da ida

Que não tenha volta sempre

Muito menos a nau partida.

 

Atravessar os mares não cansa

O que esmorece é a hipocrisia

Ao mesmo tempo o combate

Todas as corrosões da maresia

Navegar a esmo e encontrar

Um estúpido pirata nos mares.

 

Não há mais tempo para perder

A sociedade avança sem querer

O planeta recebe uma luz intensa

E, mesmo sem querer, vai crescer

Até os que perpetram na iniquidade

Livre arbítrio cerebral para optar

E a cabeça fria para melhor pensar.

 

 


(Cristiano Jerônimo – 04022021)

 

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