Eu quero
beijar sua coragem,
Vermelha!
Fazer no seu
corpo uma viagem,
De abelha!
Do teu cheiro
do mel
Com seu ar
pueril
Com a nossa
inocência
A loção da
tua essência
No florar
do mês de abril.
Vejo além
do meu desejo,
Um beijo!
E na
distância que habita,
Um laço
frágil de chita!
Um laço de
chita que se abre
Um coração
que não se fecha
Uma
caminhada na floresta
Um mergulho
frio no riacho.
Eu posso
ser uma fogueira,
Que
esquenta!
E que
arde...
Como ser
que não invade
Quando
tudo incendeia
Na veia
Que seja
somente numa tarde.
(Cristiano Jerônimo – 10.05.2025)