sexta-feira, 10 de fevereiro de 2023

Evolução do samba de coco de roda

Não podemos fugir de nós/ mesmo que o motivo seja nós mesmos / Embalem e voltem ao fogo que faz / a talha que esculpe e modela a pedra / a gasolina é coisa nova e moderna / o plutônio está na sacristia / um pedaço nobre a eles reservado / com palafitas do outro lado / os modeques da Praça Central / um sorriso embolado no repente / o coco-de-roda que gira a gente / Ao sabor da rima mais genial. (Cristiano Jerônimo - 10022022 - Taubaté/SP)

Consequência final

Deixa o Universo andar! O que vai amanhã é hoje Ontem não tem mais futuro O que passou não tem depois Mas a lembrança do que foi É colocar na frente um muro. Para-brisas levam-nos à meta Retrovisores são para lembrar Na verdade, vida não nos trouxe Foi um pequeno furo no escuro Relativizando todo o seu futuro No parque, na montanha-russa Pagando caro o cérebro duro A razão infelizmente não se usa Medo do futuro numa eclusa. Deixa a natureza trabalhar! Sem macular nossas mentes Deixem-nas criar para a gente Criar pronto e materializar Ser humano é complicado... Precisa de justiça para ter paz. Foi quando resolveram Acabar a terra por dinheiro Mar e mata mortos carcomidos Num intervalo de tempo certeiro O tiro fatal da conseqüência final Aqui, nem o mal se esconde. É real Num universo que se propaga ligeiro Se faz uma parte de Deus ser inteiro. (Cristiano Jerônimo – 10.02.2023 – Taubaté/SP)

Algum paradoxo

Só sonha quem tem fé Só chega quando anda Olhar só da varanda Não gasta a sola do pé Ser sempre muito forte Não contar com a sor...