Todo mundo tem direito de cantar e ser feliz
A paz
obrigatória dos ensinamentos divinos
Todo mundo
tem direito de ser aquilo que é
Uns são
meninos velhos com velhos meninos
Pessoas
andam e se procuram para sobreviver
Tudo mundo
tem direito à existência e ao ser
Mas chovem
as mensagens por todos os lados
Uma é
educativa, outra manipula o seu querer
Aquela é a
que seria mais legal, com tecnologia
Algoritmos
somos, somos mesmo sem querer
Sempre a
gente tem direito de andar e de sorrir
Ouvir
passarinhos cantarem o que não ouvimos
Revelar aquilo
que achamos que não sentimos
Ver no céu
pontilhado de luzes as possibilidades
Extrair do
campo e da cidade a reciprocidade
Doar,
agradecer, cabeça erguida, nós sentimos
Não há
mais tantos caminhos que construimos
Ter
curiosidade pelo construtivo ou pelo mal
Encher a
alma de líquidos que tapem os vazios
Ter a
certeza que tem a correnteza do leito do rio
Alimentamos
animais e os tornamos como somos
Animal de
estimação fala muito da pessoa do dono
A vida é
curta para sermos somente os fantoches
O consumismo
do capitalismo que nos dá deboche
O
protagonismo do avanço é para onde nós vamos
Se a porta
não abrir, pegue uma alavanca e force.
(Cristiano Jerônimo – 11112022 – Taubaté)