Mulheres
caíam
Do céu
e do inferno
Homens
resolviam
Problemas
de terno.
Um
homem é sua atitude!
Com
bigode ou sem bigode
A
mulher que tanto pode
Mostra todas
as virtudes.
Sem jogar
na mão da sorte
Sem ter
medo desta morte
Nem tudo
o que há na vida
Carimbei
o meu passaporte.
Era um
tempo em que tudo
Pedia para
a gente andar...
Muitas pessoas
ficaram
Deitadas,
largadas no chão.
Homens
e boates, mulheres
Lugares,
as transas casuais
Mais
sorte que um mendigo
Pagando
para nada mais.
Notícia
produzia impressos
Muito
dinheiro e cortesias
Nunca
houve imparcialidade
Só, à
meia boca, hipocrisia.
Os
classificados como gente
Guardam
tudo em caixinhas
Nossos
sentimentos e medos
Voltar ao
lugar de onde vinha.
Coisas
mexem vindas do sempre
Hoje,
elas não tocam nada mais
Primeiro
foi o tempo que alertou
Que
avisou que teríamos a paz.
Por aqui...
Ouça agora
Essa história
De uma mulher que se deu mal.
Só porque olhou pra trás,
Virou uma estátua de sal.
(Cristiano
Jerônimo – 10042021)