sábado, 10 de abril de 2021

Idos da estátua de sal

 


Mulheres caíam

Do céu e do inferno

Homens resolviam

Problemas de terno.

 

Um homem é sua atitude!

Com bigode ou sem bigode

A mulher que tanto pode

Mostra todas as virtudes.

 

Sem jogar na mão da sorte

Sem ter medo desta morte

Nem tudo o que há na vida

Carimbei o meu passaporte.

 

Era um tempo em que tudo

Pedia para a gente andar...

Muitas pessoas ficaram

Deitadas, largadas no chão.

 

Homens e boates, mulheres

Lugares, as transas casuais

Mais sorte que um mendigo

Pagando para nada mais.

 

Notícia produzia impressos

Muito dinheiro e cortesias

Nunca houve imparcialidade

Só, à meia boca, hipocrisia.

 

Os classificados como gente

Guardam tudo em caixinhas

Nossos sentimentos e medos

Voltar ao lugar de onde vinha.

 

Coisas mexem vindas do sempre

Hoje, elas não tocam nada mais

Primeiro foi o tempo que alertou

Que avisou que teríamos a paz.


Por aqui...


Ouça agora


Essa história

De uma mulher que se deu mal.

Só porque olhou pra trás,

Virou uma estátua de sal.

 

 

(Cristiano Jerônimo – 10042021)

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