Nas pontes e avenidas
aterros e asfaltos
por baixo da cidade
e na classe baixa do alto.
Chiclete, Mentol e coração
no amor que não fizemos
naquilo que nós crescemos
na fragata com
nossos canhões.
Hoje o encanto
continua na floresta
na água encantada do
brilho do mar
o profeta infantil
quer que você veja
a morte inconteste e
vã que é tão certa.
Os olhos matreiros
dos coturnos
o irrepreensível
gosto do beijo
nos luares mais
belos e noturnos,
penso no que eu
quero mesmo.
Pacata, quieta, serena
E toda ao contrário também.
Benévola, não é de ninguém.
Na sua alma tem um peito
Em seu peito, uma canção
E ainda o medo das feras.
Mas sempre arruma um jeito
Em seu peito, ouve uma canção
Me faz feliz como marshmallow.
(Cristiano Jerônimo –
190620 – 8h41/9h02)