Um carrossel de pôneis
Montanha russa
de unicórnios
Arco-íris,
por do sol cor lilás
A certeza
de que podemos muito mais.
Uma
ciranda na beira do mar
Uma balada
ouvida pelo ar
Espumas de
ondas a quebrar
Lugares
que a serra entra no mar.
Há cidades
ribeirinhas, palafitas
O calo
aperta, mas o povo não grita
Até a
reconstrução do eu na identidade
“Fazer com”
incluir-se na sociedade.
Observo os
tamanhos das cidades
A partir
da ótica do nosso cotidiano
A mente
pode ser maior e tão liberta
Quando matamos
os fantasmas que criamos.
É o
momento no qual nos libertamos
E passamos
a ver a nítida realidade
Sem
acreditar em insinuações funestas
Sem
acreditar que tudo isso é uma festa.
(Cristiano
Jerônimo – 16122021)