Eu prefiro um jardim de parque
Ou um banco
de praça simples
Algo assim,
que me faça índio
Num lugar
mais puro e lindo
Para a
gente ficar e namorar.
Eu existia
na sua adolescência
Com a
mesma idade e o país;
Oriundos
de cidades distantes
Encontramo-nos
frente a frente
Para pensar
o futuro e o presente.
Não me
enchem os olhos avenidas
Eu
curto muito mais um bosquinho
Passei
parte da vida pelo laguinho
Com
baobás e plantas tão bonitas.
Dos
ipês de Taubaté, teu GPS
As tuas
coordenadas entre si
Tudo o
que eu sonho para ti
E
tantas coisas que mereces,
Esfria
a cabeça e faz uma prece.
No
outro dia, todo dia amanhece
Vamos
dormir coladinhos no céu
Assim, é
que as coisas acontecem
De onde sempre tem o nosso mel
Sendo
tão saciáveis que ascendem.
(Cristiano
Jerônimo – 14122021)
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