Coruja aberta nas asas da borboleta
Ferida
fechada em área difícil acesso
Telegramas
fonados e o intrigante 142
Vagarosamente
correm os processos.
Artérias
de asfalto não trazem sangue
Do que
o homem é capaz é duvidoso
Motosserras
na floresta e muito fogo
Uns cuidam
para que não se enganem.
Ver o
futuro para o outro é uma opção
Ou não
é, e simplesmente é, esta vida
De
detalhes tão nobres feitos de cobre
Miséria
pouca e na cabeça a bobagem.
Que
retroalimenta os dias dos jovens
Os guiam,
teleguiam sua localização
Roubando
a infância tenebrosamente
Diminuindo
contato, o amor no coração.
Coisas
que meu avô jamais aceitaria;
Sequer
se daria ao trabalho de saber
Que nós
vivemos numa gaiolocracia
Dependentes
da esmola do governo
Coisas
que o meu avô não conhecia.
(Cristiano
Jerônimo – 15122021)
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