quarta-feira, 7 de dezembro de 2022

Deus do Infinito



No vento do tempo

à espera do espaço

a vida e seus laços

aguardam a partida

da partilha do pensamento

do destino que não coincide

da estrela que risca e some.

 

A luz que ofusca é que dá vida

A vida dada luz que é vivida

Na falsa paz do céu de anil

Nas iniquidades deste covil

Governos de déspotas tiranos

Os seres chamados de humanos

A repetição dos ciclos dos anos.

 

Nas eras da terra e do mundo

Somos sempre quase tudo

Mesmo que não sejamos nada

Não há nada, contudo, de tudo

Os buracos negros subtraem

Atraindo pela sua gravidade

Duzentas vezes uma cidade.

 

E nós brincamos de “diversão”

às vezes sem agir com o coração

que, na maior das adversidades,

teu pensamento não te afaste

do amor que povoa a intenção

e te lembres de usar tua razão

Para acordar o Deus do Infinito.

 

 

 

(Cristiano Jerônimo – 05122022)

Algum paradoxo

Só sonha quem tem fé Só chega quando anda Olhar só da varanda Não gasta a sola do pé Ser sempre muito forte Não contar com a sor...