terça-feira, 17 de agosto de 2021

Raízes sem Américo ou Cabral


Ninguém via a necessidade

De decompor o reciclável

O sujo de toda uma cidade

Rica, pujante e miserável.

 

Eu confio meu coração ao pajé

Até mesmo para ir ao fundo do ar

Podia desenhar o amanhecer.

 

Mesmo em pleno fim do dia

Podia ter sem como não ser

Até quando tudo subia e caía.

 

Não confiei em representante

Desconfie muito, até distante

Das bandeiras desbotadas.

 

Veio o tempo do hierofante

Quando o véu não escondia

Nada da mistificação de antes.

 

Da ilusão que viveram e guardaram

Dentro da caixa da realidade quista

Uma importante e pobre conquista.

 


(Cristiano Jerônimo – 17 de agosto de 2021)

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