domingo, 31 de março de 2019

Da mística da colheita (Longe da dureza dos regimes)


Nós colhemos porque plantamos...
Nosso plantio sai das próprias mãos
Sofremos as pancadas da escuridão
Como bichos em busca de luz e pão.

Chegamos à escolha do seu destino
Você bem sabe para onde a vida foi
Ninguém pode plantar algo por você
Você sabe bem para onde a vida vai.

Ela fez a busca do seu nobre perdão
De tantas sementes desperdiçadas
Nos será cobrada cada uma plantada
Até mesmo um centavo ou um tostão.

Qualquer coisa pura e despedaçada
E também as sujas e amareladas
Pelos cuspes das calçadas
Que rasteja o nosso irmãos.

Nada tira e Deus proverá!
No dia a dia os passos para lá
Para onde os dias são sublimes
Longe da dureza dos regimes.


(Cristiano Jerônimo - 31032019)

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