O frio que eu vinha sentindo era na alma, no olho da solidão
opcional, optativa e terapêutica. Mas não ia curar-me para viver num mundo
doente. Vou rir e chorar muito ainda, embora saiba que a realidade é diferente,
quando todos somos gente e tratados como iguais.
A empatia do amor pode até cobria alguns desleixos que todo
mundo tem e assim não poderia julgar os erros que fiz o chegastes a cometer. Por
isso, o bem e o mal procrastinam o tempo para ver se a gente anda, para ver se
a gente ama e vai pra frente.
A redenção, a perdição, o mal e o amor. No pilão do tempo,
apurando a massa...
Já o calor que sinto agora no meu peito, o que aprendi, o que
esqueci, mescla-se e aponta que o pouco que eu sei tem aumentado um pouquinho com
o tempo, senhor do destino. “...E o futuro não era mais como era antigamente...”
(Renato Russo – 1985).
Sinto o pulsar aquecido das minhas artérias e canais
intravenosos, o soro que garante a vida. Não há vida sem sangue. E ainda
estamos a umas 70 x 7 léguas do destino. Nem sempre pacientes. Cada vez mais ansiosos. "Para! Que tá ficando feio!". Blá.
(Cristiano Jerônimo - 04092019)
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