O tempo voa
nas asas
do condor
acima dos Andes
segue o
amor
nos
corações alados
que às
vezes pousam
ora descem
forçados
tão
disfarçados
sobem na
dor
e
remoçados
planam no
calor
com asas
de frio
e bico de
flor.
Nos oceanos
cabem
milhões
de pituitárias
no coração
dos peixes
vazios
no andar
dos rios
pleno
verão
nesta
chuva
os sabores
diversos
moram na
alma
masculina
feminina
no olhar
pineal
da
melatonina
no
sono-vigília
circadiano
cerebral.
(Cristiano Jerônimo – 10.07.2025)
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