terça-feira, 12 de setembro de 2017

CÉU DE ANIL


Bem que sou mesmo palhaço
Mas não faço graça para qualquer um.
Ao ponto de qualquer estilhaço,
Corro com todos; corro só um...

E, agora, abrindo estas janelas,
Com as árvores que permeiam
O primeiro plano do nosso céu
Nascente de nuvens que se foram.
Levando a chuva e a ventania...

Que varre, em cada velocidade,
Uma parte do mundo. Na Flórida,
É só intempéries e tempestades.
No Nordeste, em Pernambuco, Recife,
Hoje, é somente céu de anil...
Com todo o sofrimento do Brasil.



(Cristiano Jerônimo – 12.09.2017)

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