sábado, 16 de dezembro de 2017

Quando o mundo se acaba


Minha cara de hierofante
Escreve em meu alto falante;
Vivam também a indisciplina;
Salve meninos que são meninas.

É pela margem que se anda
No barraco é que se canta
Samba, samba, bamba...
No batuque da umbanda.

Salve o Mariri e a Chacrona,
Salve o rito mito Rastafari,
A infinitude da maconha
Tal dois cálices de vinho
Que eu não tomei.

Tu me dás todo teu carinho
E nós trabalhamos chacras,
Deciframos os pergaminhos
Até onde o mundo se acaba.




(Cristiano Jerônimo – 16.12.2017)

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