A verdadeira
justiça é deveras óbvia
Precisaria
apenas ser justa infinitamente
Como é
transparente o verdadeiro amor
Precisaria só te
reconhecer para sempre.
Com os olhos
marejados do destino
Nas vielas
escuras do meu desatino
Comecei a
mergulhar e a nadar livre
Onde não se
mergulha sem declives.
Uma tenda com
fumaça para acampar
Fogo de lenha
e a verdadeira justiça do mal
O bando não
deixou ensinamentos
Perdemos tempo
de atraso com a justiça.
Que justiça?!
O que está acima de tudo?
O que, sem
tempo, não interfere em nada?
Porque a
justiça não trabalha calada
Mas os olhos
veem. E a consciência fala.
(Cristiano
Jerônimo)
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