domingo, 16 de junho de 2019

A consciência sempre bate à porta



A verdadeira justiça é deveras óbvia
Precisaria apenas ser justa infinitamente
Como é transparente o verdadeiro amor
Precisaria só te reconhecer para sempre.

Com os olhos marejados do destino
Nas vielas escuras do meu desatino
Comecei a mergulhar e a nadar livre
Onde não se mergulha sem declives.

Uma tenda com fumaça para acampar
Fogo de lenha e a verdadeira justiça do mal
O bando não deixou ensinamentos
Perdemos tempo de atraso com a justiça.

Que justiça?! O que está acima de tudo?
O que, sem tempo, não interfere em nada?
Porque a justiça não trabalha calada
Mas os olhos veem. E a consciência fala.


(Cristiano Jerônimo)

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Cabelo

  (Cristiano Jerômimo - 30042024)