terça-feira, 11 de junho de 2019

Dos ratos e das baratas (insetos de asa)




Chuva ácida
Ela é ávida
Vida plástica
Monumento
À base nuclear.

Nas ogivas
Das gengivas
Dos tiranos
Que dominam
E se ‘santam’
Sem saber orar.

Sem comungar,
Os camundongos
Saem devorando
E se envenenando
Com aquele Detefon
Que não serve mais.

As baratas se fortaleceram
Quando voam, me arrepio
É como a água gelada do rio
Dos ascos que floresceram
Insetos voam em volta da luz
E, assim, escurecem as lâmpadas
Em busca de somente ofusca-las.




(Cristiano Jerônimo – 11062019)


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Cabelo

  (Cristiano Jerômimo - 30042024)