Tem nada não
Amanhã
Eu planto
O meu feijão.
Eu trabalho
semeio e colho
O dono
Com a barba
De molho
Não olhou
Para o peão.
Tem nada não
Um dia eu saio
Dessa terra
Outra dimensão
Outra era
A felicidade
Me espera
Nos jardins
Da rosa mística
Expulsando a fera
E colocando-a
em seus confins
com as suas ilusões.
(Cristiano Jerônimo – 09072019)
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