o mito das cavernas
mais profundas;
nossas almas de mangue
os asfaltos de sangue
e um mergulho no além.
e eu ainda tenho que cortar
cebola, lágrimas e ardência
para ver a luz das ideias
despertar na consciência.
no fundo das suas
asas de mel e aveia
ala toda a inteligência
clareia bem o juízo de valor
a infalível escuridão do dia
e a nossa eterna indulgência.
(cristiano
jerônimo – 29032020)
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