Eu ando
tão sumido
Que não
encontrei
Você naquela
noite
Sei que
não estavas.
Eu ando
tão desligado
Nem prestei
atenção
Estavas ao
meu lado
E não houve
a visão.
A ilusão
do prisioneiro
Tolhendo sua
liberdade
O volume
do dia inteiro
Na rua, sem ter piedade.
Centelhas
de espíritos
Descendo para auxílio
O povo ouvindo gritos
Com nada de empecilho.
Eu ando
tão ocupado
Até lockdown é bom
Para
terra, só arado
E descansar
a ilusão.
(Cristiano Jerônimo – 08032021)
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