Desconfie
de quem vive amoitado
Falando a
verdade do outro lado
Confie no muito,
no pouco também
Acredite
no hoje e no que há mais além.
Quem se
esquece demais fica só
Quem tem
garganta sente o nó
Do abandono
que assola o país
Etecetera, no passo de aprendiz.
De uma
escola encantada
Tapumada
por uma estrada
Ligada à
imensidão da luz
Só não voa
quem não quer
Só não
anda quem não vai.
Quem muito
se levanta, cai
Saber
ficar entre os primeiros
Perder
voltando como vai
Sem regar
as flores do canteiro.
Só quero
saber do que me interessa
E pouco
importa se interessa muito
Eu nasci
desamarrado e ainda vou voar
Eu nasci alado para além das gaiolas
Que prendem, que impedem de planar.
(Cristiano Jerônimo – 24082021)
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