sexta-feira, 19 de novembro de 2021

Escravidão moderna



Relógios parados

Também andam

Os tempos esperados

Daqueles que se amam

O inexorável tempo

De se desamarrar

De subir para enxergar

A vida vista de cima

Mais andares e alimentos

O coração sem mais dinheiro

Alívio imediato decolonial

Do pobre que era rico

Do negro que era branco

Do opressor que foi oprimido

Da culpa e da cumplicidade;

Complexo de colônia generalizado

Igreja sórdida que recolhe dinheiro

Inocentes pequenos burgueses

Alastram-se nas esquinas do retrocesso.

Há de se precisar, neste choque,

Que haja um terceiro espaço, híbrido,

honesto.

 

 

(Cristiano Jerônimo – 19112021 - Taubaté/SP)

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