Toda vez
que eu vejo um pedante
Eu troco de
calçada num instante
Humilhar
não é digno de humano
Julgará o
Soberano assim consoante
Que aquele
que por doravante
Atingir
seu semelhante
Saberá
que, muito antes,
Tudo para
ele voltará
Nos tempos
de coletar
Onde não
dá para plantar
Nas
árvores vivas, saudáveis,
Na
floresta reside o homem
Com o
próprio ato canibal
De que o
morto não é vivo
Gente se
devora como canibais
Num sinal
de devoção ao vivo.
(Cristiano Jerônimo – 24112021)
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