Uma vez sanguíneo,
para sempre será
E todos os
passarinhos, os pais e mães
Terão seus
filhotes felizes a voar
Se
procurando, cantando nas manhãs.
Trabalham
cedo e acordam escuro
Dormem
cedo para o duro suor suar
Um amanhã
que é que nem chuva
Vivendo de
cada momento o melhor.
Perdem
seus laços, suas origens, avós
A
população perpetua a miscigenação
De ancestrais
os quais nem sabemos
Esquecimento
da árvore genealógica.
As nossas
raízes estão no lá no campo
Olhe pra
trás, veja de onde é sua avó
Os grandes
centros urbanos da cidade
Escondem
famílias que nem se conhecem.
Como saber
exatamente os costumes
Aquilo que
traz a vergonha na aldeia
Na verdade, é o mesmo que se semeia
Na pesca, posso pescar os cardumes.
(Cristiano Jerônimo – 11032022)
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