sexta-feira, 11 de março de 2022

Genealogia da vida


Uma vez sanguíneo, para sempre será

E todos os passarinhos, os pais e mães

Terão seus filhotes felizes a voar

Se procurando, cantando nas manhãs.

 

Trabalham cedo e acordam escuro

Dormem cedo para o duro suor suar

Um amanhã que é que nem chuva

Vivendo de cada momento o melhor.

 

Perdem seus laços, suas origens, avós

A população perpetua a miscigenação

De ancestrais os quais nem sabemos

Esquecimento da árvore genealógica.

 

As nossas raízes estão no lá no campo

Olhe pra trás, veja de onde é sua avó

Os grandes centros urbanos da cidade

Escondem famílias que nem se conhecem.

 

Como saber exatamente os costumes

Aquilo que traz a vergonha na aldeia

Na verdade, é o mesmo que se semeia

Na pesca, posso pescar os cardumes.

 

 

 

(Cristiano Jerônimo – 11032022)

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