sexta-feira, 22 de abril de 2022

Sujeito brasil



 De Quatorze na espora

Lá do fundo do meu pensamento

Eu bebo água na fonte ancestral

Lavo os corpos de todo este mal

Com a grota brotou o sentimento

Tem segredos levados pelo vento

Vou ao fundo da água encantada

O riacho com a chuva acumulada

Enche de água todas as bacias

Os fiéis seguem as suas romarias

Os ladrões nasceram para roubar

Quem é que vai conseguir provar

Que a humanidade ainda tem jeito

Com as dívidas atoladas pelo peito

Só não venha inventar de me afanar.

 


(Cristiano Jerônimo – 22042022)

 

 

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