quinta-feira, 23 de junho de 2022

Por mais


Por mais que a gente demonstre

Por mais que se declare

Quando dá tudo que pode

Ela não acredita em nada

Do que eu digo, faço e sinto


Do que queria fazer amanhã

No sentido mais figurado

Para a frente sendo o rumo.

 

Mas uma falsa âncora

Não permite que o barco

Vá além das próprias cordas

Que amarram a paixão

Que questionam o amor

Que não servem de nada.

 

São sofismas, falácias

São como sereias, ácidas

Que cantam e encantam

São ilusões, má presságio,

Que podem abalar prédios

Derrubar o vento agitado

Sendo um grão de areia

Em cima da serra virgem.

 

Não existe presente agora

Nem passado, nem futuro

Nem passado no presente

Sem máculas nos escuros

Está bem de mãos abertas

Elas fazem o que quiserem

Até concertar o coração dela!

 

 

(Cristiano Jerônimo – 23062022)

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