Por mais que a gente demonstre
Por mais que
se declare
Quando dá
tudo que pode
Ela não
acredita em nada
Do que eu
digo, faço e sinto
Do que
queria fazer amanhã
No sentido
mais figurado
Para a frente
sendo o rumo.
Mas uma
falsa âncora
Não
permite que o barco
Vá além
das próprias cordas
Que amarram
a paixão
Que questionam
o amor
Que não
servem de nada.
São
sofismas, falácias
São como
sereias, ácidas
Que cantam
e encantam
São
ilusões, má presságio,
Que podem
abalar prédios
Derrubar o
vento agitado
Sendo um
grão de areia
Em cima da
serra virgem.
Não existe
presente agora
Nem passado,
nem futuro
Nem passado
no presente
Sem máculas
nos escuros
Está bem de
mãos abertas
Elas fazem
o que quiserem
Até
concertar o coração dela!
(Cristiano Jerônimo – 23062022)
Nenhum comentário:
Postar um comentário