O tanto
que avistava verde
Avisto os prédios
infinitos
Que não
acabam nunca mais
O tráfego,
o tráfico e o grito
A favela
mais volumosa do caos
Na cidade
símbolo do “cacau”
Onde estão
os mapas do tesouro
Na qual
estão inclusas as raças
Um sonho,
miragem, realização
Muitos por
longe da educação
Nem mesmo
esmola nos sinais
Nos
cruzamentos dos acampamentos
Camping de miséria que repulsa
Bem
sucedidos e vagabundos
Sujeitos
de vários mundos
As
vocações do planeta que guiam
No fluxo
da maré alta e da maré vazia
Há um
tempo entre os dias
O qual
nós não percebemos
São os
momentos em que as coisas
Acontecem dentro
da nossa mente
E somente
nós, somente,
Podemos vê-las
se materializar no pensamento
Os tiranos
estão aquém das suas dificuldades
Mas não há
preço que pague à espiritualidade
O hábito
de estender a mão a todos, todos os dias
Seja mesmo
na tristeza e que seja com alegria.
(Cristiano
Jerônimo – 14112022 – São Paulo – SP)
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