Não vale a pena
Ficar os dias
Parados esperando
Que eles construam
Uma comunhão
De seres humanos
Por causa da mania
De roer por baixo
Para por tudo abaixo
Destruindo como ratos.
Cinco ou seis flores depois
Quando hoje elas não morrem
Não simbolizava viver de novo
Se “o preço da liberdade
Era a eterna vigilância...”
Já fora dito para vigiarmos
O que temos de mais precioso
Nosso espírito imerso no todo.
A vida é tão relativa e ampla
Parte do segredo do universo
A vida maior que o metaverso
Mesmo quando está pelo avesso
Resumindo, fomos ver ilusões
Diferente de outros corações
Acertou quem disse que encaixa
Na mesma vida, na mesma marcha
Ninguém consegue parar de andar
Já o tempo está sempre esperando
No próximo segundo ele informa
Que gastamos um segundo a mais
Só retórica e sociedade envenenada
Para eles, pouco importa o fim da estrada.
(Cristiano Jerônimo – 27/12/2022)
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