terça-feira, 27 de dezembro de 2022

Liberdade e vigilância



Não vale a pena

Ficar os dias

Parados esperando

Que eles construam

Uma comunhão

De seres humanos

Por causa da mania

De roer por baixo

Para por tudo abaixo

Destruindo como ratos.

 

Cinco ou seis flores depois

Quando hoje elas não morrem

Não simbolizava viver de novo

Se “o preço da liberdade

Era a eterna vigilância...”

Já fora dito para vigiarmos

O que temos de mais precioso

Nosso espírito imerso no todo.

 

A vida é tão relativa e ampla

Parte do segredo do universo

A vida maior que o metaverso

Mesmo quando está pelo avesso

Resumindo, fomos ver ilusões

Diferente de outros corações

Acertou quem disse que encaixa

Na mesma vida, na mesma marcha

Ninguém consegue parar de andar

Já o tempo está sempre esperando

No próximo segundo ele informa

Que gastamos um segundo a mais

Só retórica e sociedade envenenada

Para eles, pouco importa o fim da estrada.

 

 

(Cristiano Jerônimo – 27/12/2022)

 

 

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