terça-feira, 10 de janeiro de 2023

A insignificância e a majestade


Perdendo o tempo escasso olhando sempre o ocaso

Banalizando a sombra que assopra para fazer o vento

Na inconstância das realidades vividas pelos nossos eus

Porque existe caminho ou fuga para tudo a todo tempo

Eu vejo muito no infinito da vã imaginação o galáctico

Mais profundo segredo que se tem como é o Universo

A insignificância e a majestade dos poemas para pensar

Sem compromisso com a pressão social que faz o caos

De amor e violência em seus detalhes sórdidos e cruéis

Quando em todo lado estão invertidos textos de papéis

As estantes buscam por quem abra e, por fim, termine

Falta a leitura; entender a ignorância que nos é imposta

Até que a massa se emancipe e prepare nossos jovens

Para enfrentar o monstro em cordeiro, pecado capital

Dunas de todas essas consequências; bancos de areia

Era obrigado a beber todos os dias a água pura do mar

Foi um castigo dos deuses por ter vindo cá nos roubar.



(Cristiano Jerônimo - 10012022)

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