Que bom que o suor gela
Após
uma subida íngreme
A
lua do sertão é mesmo bela
Nela,
somos gigantes
Presentes
nas constelações.
Um
menino desenhado no céu
Um
menino...
A
menina sapeca que pega daqui
Que
pega de lá
É
tão bom...
O
ar pegando fogo na lenha
O
frio para esfriar o calor
Berço
quente do ninho
De
onde o bem foi parido
Na
natureza reinante o amor.
Eu
consigo! Você consegue
A
propósito, a gente esquece
Você
vai se tornar um monge
Não
há sonho partido, longe
Nem
haverá ali nenhum altar.
É
o salto para as nuvens de dia
Cortando
pela noite a maresia
Do
barco que foi; daquele que ia
O
mesmo porto, a mesma rota
Bússola
escondida e covardia.
A
tentar descobrir qual a direção
Foi
e voltou no seu pensamento
Dançar
La Bamba e rock’n’roll
Agitar
os amigos desta pobre rua
Pedir
que cada um fique na sua.
Que
bom que aqui esfria
Após
um banho no vento
A
lua da praia deserta é legal
Nela,
somos gigantes no céu
Passeamos
até na expansão do universo
Vivendo
em torno do próprio metaverso.
(Cristiano Jerônimo – 06042023)
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