O disco acaba e o samba segue solto
Começa a festa do pessoal do morro
Carne assada e sangue no pandeiro
Herança das senzalas e quilombos.
Tudo posto ali em nossas lisas mãos
Com a matéria e a essência do feliz
Vamos ver as incógnitas emoções
Para fazer o que você nunca quis.
Bem pior do que o último episódio
De uma série interessante da Netflix
Sem espaço para o rancor ou ódio
Pior do que o fim de um milk shake.
Aquele saboroso suco doce de limão
Na feira de frutas, coco e chimarrão
Como as noites estreladas do Sertão
Com a espada que herdei de Lampião
Espantei as onças e as feras que somos.
(Cristiano Jerônimo – 16.10.2023)
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