... as estradas do meu coração
sentem quando troco as
alpercatas
também quando a vida é
descalça
quanto mais ando, mais vejo
chão
os caminhos sabem o que
visto
sabem até o meu jeito de
andar
na areia do nosso riacho
seco
as panelas não são tão
areadas
vi, onde fora uma nascente,
ser um olho d’água
desativado
corro nas veredas do gado
traçando hipotenusas
lógicas
para atalhos de bichos na
terra
nas planícies, no ar, no
mar
e em todas as nossas
serras...
Nenhum comentário:
Postar um comentário