sexta-feira, 12 de abril de 2024

Além dos bondes



Acaso é o nosso coração

Asas acima dos bondes

Barcos por cima das pontes

Uma patativa e um rouxinol

A energia que se move no sol

Evaporação que limpa o mar.

 

Pedi minha cabeça de volta

Nos flamboyants vermelhos

No navio que era uma ilha

No limite dos meus espelhos.

 

Olhos para dentro da mente

Dentro da gente é só vibração

Coração não bate por acaso

Nem por acaso é um coração.

 

Cortes nas águas cristalinas

São inocentes como meninas,

Como meninos, pensar é ser

Qualquer um pode ir lá e fazer.

 

Aquilo se fecha com os olhos

A coragem de seguir o rumo

A luz do vagalume é verde

Viver tem mais suprassumo.

 

 (Cristiano Jerônimo Valeriano – 11.04.2024) 

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