terça-feira, 11 de junho de 2024

Negligências com a paciência



Bela,

Tal as suas aquarelas

Musa,

Me dê a sua blusa

Madura,

Como sua escultura

Hesitosos,

Sonhos duvidosos

Olhos,

Em raios remotos

Isca,

Me acorda e belisca.

 

Moça,

No seu olho tem uma poça

Criança,

Sempre entra nesta dança

Menino,

Tem que ser bem traquino

Coração,

Bombeia essa paixão

Coragem,

Tira o medo da miragem

Bússola,

Se te perdes, quem consola.

 

Floresta,

Esconde tudo que te resta

Riacho,

Vão poluir água abaixo

Calma,

Regenera toda a alma

Futuro,

Não fique em cima do muro

Presente,

Nos dê frutos e sementes

Ausentes,

Possa vir presencialmente.

 

Feio,

Não te vi naquele meio

Belo,

É conceito do que é feio

Amor,

Tu não podias ser uma dor

Paciência,

Sem ti abre-se negligência.

 

(Cristiano Jerônimo – 11.06.2024)

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