Escrevo, escrevo e escrevo. Não sei por que escrevo. Nem sei se são escritos bons ou ruins; realmente eu não faço ideia. Mas, independente da razão/emoção que me levou aos primeiros versos, não imaginava que já escrevia há 36 anos, desde os 14 até hoje (25.06) quando vou completar 50 anos daqui a 13 dias.
Eu não sei se escolhi
escrever textos poéticos, mas os sistemáticos espasmos de produção intensa
sempre me dizem que é para terminar o verso que comecei. Também tenho uma
paranoia de que é involuntário (sem chances de controlar). Outra coisa que
acredito é que os poemas caem do céu e voltam para lá, rapidamente, se não
forem registrados. Creio que esse mesmo poema que voltou para o céu, retorna na
cabeça de um outro poeta.
Parece que não tem mais
jeito. Vou escrever até sem querer. Tornei-me dependente destas letras. E não
vou a um spa para tratar de poesia. Poesia não tem tratamento e nem é
doença. A crença fica para quem lê com senso crítico. Boa leitura sempre! Um
abraço fraterno de luz a todos(as)!
(Cristiano Jerônimo - 25.06.2024)
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