quinta-feira, 4 de julho de 2024

Nem imaginava



As narrativas nos Anais

Os discursos do Sertão

O amor dos carnavais

O sangue do coração.

 

Retóricas nos portais

Caminho que se anda

O fundo lhe pede a paz

Dá as mãos na ciranda.

 

Vinte e 3 horas da noite

De volta à madrugada

Procurando um bacurau

Na véspera do Bacalhau.

 

Noites, dias, somas e danos

Alto da glória e desenganos

Não existe um sem o outro

São dois polos com eletrodos.

 

Quem já se enganou, não viu

Que é tudo como flui e segue

Como tudo que também para

A verdade está na nossa cara.

 

(Cristiano Jerônimo – 04.07.2024)

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