domingo, 18 de março de 2018

A última hora agora


Ela muda a opinião de acordo com a pessoa,
Ela quer galgar em tetas numa vida sempre boa
Ao invés de saber se dá certo, escolhe pelo carro.
E, no final da lambança podre, leva da vida sarro.

Por trás do seu sorriso, um poço de problemas;
A matéria que não tem e quer vai sempre embora,
Seu desejo em aparecer aparente não chora;
Lágrimas só bem escondidas e sorrisos pela hora.

Ela anda sempre metida a feliz na tecla da falsidade
Já não tem muito tempo nem também tanta idade
Apesar de que nunca é tarde para sermos felizes;
Ela atribui a culpa sempre a supostos aprendizes.

Quando põe alguém para baixo, sempre também desce;
‘Amebar’ faz-se necessário em alguns momentos da vida,
Desde que não crie feridas nas costas da sua consciência.
De não puder amar a flor de lis mais bonita e tão querida.

Quando sentamos, vimos que havia um imenso choque,
Entre o que a gente queria e aquilo que cobrava e oprimia.
Muitas vezes lutávamos quando cega e fria era a luz da noite
Enquanto outros combates foram consumados à luz do dia.

“É só o amor...”.




(Cristiano Jerônimo – 18032018 – Recife – PE – BR)

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