domingo, 8 de abril de 2018

ESSA JOÇA DE POLÍTICA



Não soube o que era família
Suas noites nervosas, vigília.
Não deixavam a mente calar,
Nem havia comida e partilha.

São chamados os miseráveis
(não os que apodreceram )
Mas aqueles que, com a força,
Roubam até mesmo sonhos...

Roubam muito mais e tentam
Subtrair a boa vontade do povo
Para torna-lo mais volúvel
Enquanto a caravana segue rumo.

Da porta do castelo pra dentro
Tem escória de escárnio social;
Um rei que golpeou pelo trono,
Não prendeu nada nem soltou.

Outro não soube o que era família.
Vivia nas tretas da favela e intrigas
Pintaram seus sonhos de cor invisível
Descobriram, de novo, suas barrigas.

Descamisados, desdentados é a mãe
De quem nunca fez nada pelo povo,
Descamisados de alma, nenhum coração;
O contrário de todo esse nosso estorvo.

A fome volta a bater na porta da plebe
Que não quer mais ser chamada assim.
A responsabilidade de mudar essa joça
Está nas mãos do povo quando se ligar
em ideias de melhoras na rua e na roça.



(Cristiano Jerônimo – 08.04.2018)

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