domingo, 13 de janeiro de 2019

A sinceridade do perdão



A necessidade de dizer quem sou,
O que eu penso e sinto, não minto
Esperando aquela fala que não veio
Consagrando a inspiração deste ponteio.

Ouvir o bom dia da doidinha da praia
Produzir. Trampar. Não deixar que caia
Ondas turbulentas e remar contra a maré.
Não vejo mais nem a ilusão dessas quimeras
Nem sei mesmo o que é que vem agora, até!

O pragmatismo frio e calculista
Abalou muito minha dentista
E todo o coro popular,
Que não parava de cantar:
- Aqui estamos pra mudar!

A facilidade de dizer do que eu gosto
Baseado na sincera moeda corrente
Sou filho de Oxum, sem deboche, Oxente!
Pronto para rezar e torná-nos bentos.

Que seja a paz a bênção pura celestial
As energias etéreas dissipem todo o mal
O que quer que tenha havido sem exatidão;
E a parte mais importante: 
                                    a sinceridade do perdão.



(Cristiano Jerônimo)

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