terça-feira, 22 de janeiro de 2019

E quem sou eu para julgar?



A feminista de moda
era, na verdade, machista
e dizia-se uma feminista.

Mas não rachava um bombom.
o tom é que homem que paga
é bom. Impassível e fora do tom.

O batom é tudo de bom
seja ele preto ou marrom
muda na velocidade do som.

o namorado é dominado
e ela depende do coitado
Que já foi notificado...

A feminista que não vê direitos;
A mulher que não se emancipou
Para não depender de homens.

Não se trata de “ser alguém”...
Mas a outra foi bem mais além
Casou aos trinta e cinco
E não depende de ninguém.

Dirige, trabalha, pensa em voar
Não precisa de homens para viver
Une-se a eles para o seu amar
Filhos, estrutura, segurança,
Tudo aquilo que precisamos dar.

Mas a feminista de moda
Era, na verdade, machista
Ainda dizia-se uma ativista.
E quem sou eu para julgar?

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