quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

Gira e mói, que a roda anda



Eles nem se conhecem
ao menos sabem ao certo
que nada foi descoberto
sei que é isso que acontece
quando as pessoas crescem
e não conseguem caminho,
rumo, timo necessário à vida.

Na estrada mais comprida
e no atalho que não vai dar
aposta a sua alma e a vida
incerteza de que vai mudar
da terapia de saber viver
sair do casulo que é eterno
saber lidar com o moderno
com a vida, para se organizar.

Parados no tempo sem dó
queixando-se que andam sós
os vazios são preenchidos
os alados são no céu vistos
os que não voam padecem
e a insegurança vai e cresce
preenchem-se todos os vazios
mas vazios não são preenchíveis
nunca o vazio vai fechar, nem o riso.
o parecer do melhor especialista,
para cada buraco que tapamos
outros dois aparecem no lugar.

                                                        Bicicleta é uma engrenagem fria
que esquenta quando gira e mói
a saudade traiçoeira sempre dói
temos que ser intensos a cada dia da inércia vivem os objetos parados águas empoçadas que criam lodo esverdeado;
diferente da água corrente lá do riacho.

Eles nem se conhecem
sequer sabem ao certo
de que nada fora descoberto
isso é coisa que acontece
quando as pessoas crescem
e não conseguem caminho,
rumo, timo necessário à vida.
ser feliz não é ficar alheio
queijo suíço tem buraco até cheio.
se não plantar, não há colheita
se não se impuser, ninguém respeita.

(estes são tempos de trabalho
de base e organizações sociais
mas parece que estamos parados
e o povo se cansou de lutar...
mal do comandante militar.
Mas a cultura é uma arma
de revolução em massa.
quente!
Que dá medo e ameaça
a todos eles, poderosos,
‘donos’ do nosso pib).
_________________________

Sentar num banco de praça
Sem sentir nenhuma ameaça
Que o melhor vem e atrai o bem
Sem ver a quem e a indulgência
Sem discriminar a seu ninguém.




(Cristiano Jerônimo – 24012019)
CDU | Recife | PE | Brazil

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