Cada planta procurando o seu sol
Cada um se
perguntando pelo céu
Ora sombras,
umas outras girassóis
Os amargos
da boca esperando o mel.
As agruras
da vida apuram em água
Moléculas
invisíveis inacreditáveis
A sujeira que
evapora volta limpa
Assim o
Universo foi concebido
Os homens
usaram e desfaleceram
A face da
terra, desconfiguraram-na.
A loucura
sincera, cruel, é questionável
A lucidez
sórdida que mata, aleija e dói
Impede o sucesso
do que se constrói
A
distância que afasta, se aproxima
E os
canhões de pombas brancas
Injetam na
praia uma revoada azul
Aves
migratórias voam para o sul
Milhares
de quilômetros em busca
De tempo
bom para acasalar e viver
É mais
simples do que pensamos.
Eu não gosto
de pessoas tiranas
Acho-as tão perniciosas insanas.
(Cristiano Jerônimo – 030321)
Nenhum comentário:
Postar um comentário