De dez, tiro oito fora
Dos dois,
um vai trair
Por amor;
o outro vai
Aceitar
por ter medo.
São as
alças do poder
São os entrelaces
vãs
Só que a
gente aprende
A valorizar
cada manhã.
A cada
oito, tiro sete
O que
ficar, vai ser
Tudo aquilo
que fizer
De nada
adianta falar.
Papagaios
falam bem;
Aprenderam
com os homens
Mas também
tiveram jaulas
Sozinhos,
sem ninguém.
Na palma
da minha mão
Conto com quem
conto
Poucos
dedos, na verdade
Às vezes,
sinto as duas mãos.
Às vezes
não. Não há completude
Onde não
há respeito e tolerância
Aqui na
terra tem e não tem o bem
Também tem
o limite da ignorância.
Além da
falta de atitude diante da vida
Quando temos
muitas obras para fazer
O tempo
passa um terço de minuto antes
Não
queremos mais ser beligerantes.
(Cristiano Jerônimo –
270420210)
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