Macaco velho na cumbuca
Com sua banana mecânica
Pulando em cima da Urca
A brisa marítima oceânica.
Vales molhados de nuvens
O olhar encantado do sol
Equalizando o frio da alma
Do nascer do dia ao arrebol.
Na minha terra tem juremas
Onde também canta o sabiá
O povo que vem da roça
Tem muito a nos ensinar.
Mas,
Cavalo que morde a língua
Sujeito que não paga conta
Infecção que não dá íngua,
Teorema que não demostra.
Fábulas e mentiras; vida real
Acertos e intrigas, no normal
Ânimo e fadiga naquele canto
Dualismo que a vida nos deu.
Não foi antes do consumo
Nos idos da idade antiga
Os povos buscavam rumo
Mas não havia mão amiga.
Hoje,
Dominados se libertam
Operários enfim trabalham
Uns acertam, outros erram
E todos vencem essa batalha.
(Cristiano Jerônimo – Taubaté – SP – 22042021)
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